E o que determina algo e o torna inteiro se não o seu oposto? Como conheceríamos o bem sem o mau, o amor sem o ódio, o prazer sem a dor?
Por vivermos num mundo dual, enxergamos as coisas separadas, vivemos as polaridades como experiências distintas, o quente e o frio, masculino e o feminino, quando na verdade as diferentes polaridades são o que formam o todo, um polo não existe sem o outro.
De volta a Johannesburg, não foi fácil desligar do medo e da violência que experienciamos há menos de uma semana. Foi um grande trabalho interno que valeu a pena, e nos possibilitou conhecer o outro lado dessa moeda que faz de Johannesburg, o que é.
Fomos ao bairro mais 'perigoso' e violento da cidade, num parque chamado Joubert Park, que serve como playground para crianças, ponto de encontro para jovens e também como ponto de tráfico, prostituição e violência.
E lá encontramos um lindo trabalho a serviço dessa comunidade, e de toda a África, o Green House Project, que tem como missão empoderar e resgatar conhecimentos e habilidades dos indivíduos, aplicando isso a trabalhos que tragam renda e cuidem do planeta e da saúde das pessoas. Trabalhos como reciclagem, jardinagem orgânica, construção ecológica, e mais do que isso, seu trabalho é ampliar a consciência de cada um, transformando não só suas vidas, mas a vida das comunidades de que fazem parte.
Por vivermos num mundo dual, enxergamos as coisas separadas, vivemos as polaridades como experiências distintas, o quente e o frio, masculino e o feminino, quando na verdade as diferentes polaridades são o que formam o todo, um polo não existe sem o outro.
De volta a Johannesburg, não foi fácil desligar do medo e da violência que experienciamos há menos de uma semana. Foi um grande trabalho interno que valeu a pena, e nos possibilitou conhecer o outro lado dessa moeda que faz de Johannesburg, o que é.
Fomos ao bairro mais 'perigoso' e violento da cidade, num parque chamado Joubert Park, que serve como playground para crianças, ponto de encontro para jovens e também como ponto de tráfico, prostituição e violência.
E lá encontramos um lindo trabalho a serviço dessa comunidade, e de toda a África, o Green House Project, que tem como missão empoderar e resgatar conhecimentos e habilidades dos indivíduos, aplicando isso a trabalhos que tragam renda e cuidem do planeta e da saúde das pessoas. Trabalhos como reciclagem, jardinagem orgânica, construção ecológica, e mais do que isso, seu trabalho é ampliar a consciência de cada um, transformando não só suas vidas, mas a vida das comunidades de que fazem parte.
E com isso a auto-estima de um povo sofrido, que vem de toda África em busca de melhores oportunidades na cidade, que muitas vezes acabam encontrando com mais miséria e esquecendo suas habilidades, começa a ser restaurada na criação e no trabalho que emerge do reencontro consigo mesmo e com a terra.
Saindo de lá, há cinco minutos de distância, conhecemos o Instituto Maharishi, um outro oasis em meio as ruas caóticas do centro de Johannesburg. Lá fizemos uma viagem mágica pela educação nos novos tempos, uma educação para a consciência que inclui a meditação como um portal para o aprendizado, criando um espaço seguro para que os alunos possam mergulhar em si mesmos, em seus sonhos e exercitar suas habilidades e conhecimentos.
Lá é uma universidade onde os estudantes além de aprender, já saem empregados para que possam encaminhar suas vidas de forma diferente. Todos os custos com a educação são pagos quando o estudante puder pagar com seu trabalho, e esse dinheiro já subsidia outro estudante que está chegando.
De volta as ruas do centro de Johannesburg, a realidade contrasta, como se estivéssemos vivendo um sonho distante da maior parte das pessoas que caminha pelas ruas movimentadas da cidade ao entardecer. Algumas em busca do descanso merecido, após um longo dia de trabalho, mas para muitas a luta pela sobrevivência continua... a busca por comida nos lixos da cidade, vendedores ambulantes com armas aparentes nas cinturas, como se precisassem se proteger, muitas pessoas em um aterro organizando lixo para vender, outras lá é o único lugar que tem para ficar e descansar.
Quase que numa ilusão de ótica, um caminhão blindado da polícia no meio da calçada... o que será que isso quer dizer?
Saindo de lá, há cinco minutos de distância, conhecemos o Instituto Maharishi, um outro oasis em meio as ruas caóticas do centro de Johannesburg. Lá fizemos uma viagem mágica pela educação nos novos tempos, uma educação para a consciência que inclui a meditação como um portal para o aprendizado, criando um espaço seguro para que os alunos possam mergulhar em si mesmos, em seus sonhos e exercitar suas habilidades e conhecimentos.
Lá é uma universidade onde os estudantes além de aprender, já saem empregados para que possam encaminhar suas vidas de forma diferente. Todos os custos com a educação são pagos quando o estudante puder pagar com seu trabalho, e esse dinheiro já subsidia outro estudante que está chegando.
De volta as ruas do centro de Johannesburg, a realidade contrasta, como se estivéssemos vivendo um sonho distante da maior parte das pessoas que caminha pelas ruas movimentadas da cidade ao entardecer. Algumas em busca do descanso merecido, após um longo dia de trabalho, mas para muitas a luta pela sobrevivência continua... a busca por comida nos lixos da cidade, vendedores ambulantes com armas aparentes nas cinturas, como se precisassem se proteger, muitas pessoas em um aterro organizando lixo para vender, outras lá é o único lugar que tem para ficar e descansar.
Quase que numa ilusão de ótica, um caminhão blindado da polícia no meio da calçada... o que será que isso quer dizer?
Entre a luz do dia e a sombra da noite que se aproxima, vamos retornando em nosso último dia no centro de Johannesburg, num dia cheio de mágica e contrastes como a noite e o dia, todos são pedaços e histórias que compõe o que essa cidade é, com suas belezas que se fazem belas em suas imperfeições. Assim como qualquer outra cidade, assim como qualquer um de nós.
na perfeição da minha imperfeição,
Narjara
um privilégio viajar com vocês através destas postagens.... grata queridos! vcs moram no meu coração! bjs
ResponderExcluirOiii!!! Que honra que está viajando conosco!!! :) Vc. também mora em nosso coração. Um super beijo
ExcluirSaudades dos seus textos Na! Também me sinto muito agradecida por partilhar destas experiências com vocês!
ResponderExcluirbeijos queridos!
Beijos amada Gi! com saudades de vc e das nossas conversas.
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